Ronny
Bolas paradas é com ele. Cada vez que acaricia a bola e a coloca sobre o relvado deixa no ar a certeza de que vai haver perigo. Sejam livres frontais, descaídos para as alas ou pontapés de canto. Esta tarde assistiu Cássio para o golo e, ainda na primeira metade, só não somou nova assistência letal porque o cabeceamento de Zé António saiu ligeiramente ao lado. Depois, matou o jogo, de livre, num lance em que a bola ainda desviou em Cássio.
Cássio
Quando Ronny cobra um canto basta uma cabeça para fazer tabela para a baliza. Foi o que fez Cássio, com uma entrada de rompante, abrindo o activo. Esteve ainda ligado ao segundo golo da sua equipa, desviando o livre de Ronny.
Carlão
Quem nunca o viu jogar, a ter de apostar numa virtude deste possante avançado certamente não arriscaria na velocidade. Mas Carlão consegue conjugar o seu porte físico com uma boa mobilidade e um controlo de bola acima da média. Com várias arrancadas desde o meio campo, fez a cabeça em água a Gaspar.
Pateiro e Silas
Revezam-se e completam-se. Pateiro é mais veloz e entrega-se mais ao jogo, dando nas vistas pela abnegação na luta a meio campo e por alguns raides a semear o pânico na área vila-condense. Silas é o virtuoso. Raramente errou um passe e conseguiu jogar bem em espaços reduzidos, fruto da marcação que lhe foi movida.
André Santos
Voltou a realizar uma boa exibição, recuperando várias bolas e assumindo papel de destaque no meio campo defensivo leiriense. Se Pateiro e Silas puderam, muitas vezes, arriscar no ataque em muito o devem à acção de André Santos.
Jeferson
Numa defesa estranhamente permeável foi o elemento menos rodado a dar nas vistas. Alguns cortes preciosos a confirmar as boas indicações deixadas frente ao Benfica, quando fez a estreia na Liga.