Diakité, uma estreia abençoada
O maliano não podia esperar uma estreia melhor com a camisola do Belenenses, ele que foi uma contratação do mercado de Inverno. Estreou-se numa adaptação a central que não correu mal, sobretudo porque Diakité é forte fisicamente e impõe essa vantagem, numa descida à área do Rio Ave subiu mais alto que todos e cabeceou para golo.
Organista, sempre no sítio certo
Uma boa exibição do jovem, que esta tarde foi o médio de cobertura com mais liberdade para criar. Não fosse o golo de Diakité na estreia e seria o melhor em campo. Esforçado a defender, cobriu espaços e recuperou bolas, deu profundidade ao ataque, apareceu nas alas e por duas vezes serviu o golo a Marcelo e Mano, mas os colegas falharam.
Marcelo, rematador fortuito
O avançado foi a maior fonte de problemas para a baliza do Rio Ave. Sobretudo na finalização. Nem sempre esteve bem quando teve que recuar no relvado, é verdade, mas no momento do remate mostrou instinto de finalizador. Cabeceou aos 12, desviou aos 14 e rematou forte aos 41 e 71 minutos, ficando das três vezes muito perto do golo.

Livramento, um pouco de ordem, por favor
O jogo foi confuso, demasiado confuso, com perdas de bola algo infantis e pouca capacidade de desenvolver bom futebol. Nesta espécie caos, é justo realçar o papel de Livramento. O médio do Rio Ave, com liberdade para jogar a toda a largura do terreno, colocou a bola no chão, deu-lhe descanso e criou as melhores jogadas do encontro.
Paiva, um erro que custou caro
O guarda-redes do Rio Ave costuma ser um pêndulo de segurança entre os postes, por entre muita discrição. Esta tarde, aliás, por duas vezes evitou o golo do Belenenses, ambas em finalizações de Marcelo. Uma saída mal calculada dos postes, porém, deitou tudo a perder: Paiva ficou a meio do caminho e Diakité cabeceou para a vitória.