O nome de Frank Rijkaard volta a ser ligado ao Sporting, com 22 anos de intervalo. O holandês, associado à candidatura de Dias Ferreira à presidência, diz que quer agora preencher, como treinador, «algo em falta».

Em 1987, Rijkaard foi a grande bandeira do então candidato Jorge Gonçalves. Chegou a estar em Alvalade, mas o processo nunca foi concluído, ao que se disse na altura por problemas na inscrição. Rumaria ao Saragoça, depois ao Milan.

«Honestamente, quando assinei contrato em 1987/88 pensei que ia lá jogar dois ou três anos, pelo menos. Mas as coisas mudaram e transferi-me para o Milan. Só vivi em Portugal três meses, só treinei, não pude jogar por eles. Se agora resultar como treinador, algo que estava em falta vai ser preenchido», diz agora Rijkaard, em entrevista à Lusa.

Campeão europeu como jogador pelo Milan e como treinador pelo Barcelona, actualmente sem clube, Rijkaard elogia de resto a formação dos «leões». «Um clube muito famoso, conhecido em todo o mundo pelos grandes jogadores produzidos e dados ao mundo do futebol», diz: «Eu penso que isso é uma coisa importante. É como um tesouro que temos de manter e trabalhar.»

«Estão sempre a trabalhar na juventude, na academia. É importante, do meu ponto de vista, continuarmos a trabalhar nisso, a produzir jogadores para a primeira equipa, claro, para o Sporting, e depois disso para as maiores equipas do mundo, porque é assim que as coisas funcionam», afirmou: «É esse o objectivo: fazer uma boa primeira equipa e manter o sector da formação muito forte, e assim o Sporting será sempre esta grande marca, este grande nome no mundo do futebol, como sempre tem sido.»