Danny, o mais expedito

Aproveitou a oportunidade e fez por merecer ser opção para o ataque. Foi ele que abriu o caminho para a vitória, após excelente abertura de Deco. Também iniciou a jogada que permitiu a Deco assistir Simão para um remate ao lado e cruzou para cabeceamento de Liedson que obrigou Lama a boa defesa. Voltou a aparecer em plano de destaque no segundo golo, arrancando em velocidade pela esquerda, para depois entregar um golo feito a Hugo Almeida. Grande exibição do madeirense.

Deco, fundamental no último passe

Voltou a estar uns furos abaixo do que já se lhe viu fazer, vários furos, aliás, não conseguindo dar velocidade e talento ao jogo português. O que desmoraliza quem vê de fora, claro. No último passe, porém, Deco afirma ser fundamental: excelente passe para o golo de Danny e boa abertura para Simão na primeira parte.

Fábio Coentrão, está com moral

Apresenta-se nesta fase imediatamente anterior ao Mundial muito moralizado pela época feita. Esta terça-feira não foi tão atacante como com Cabo Verde, mas subiu uma série de vezes pelo flanco esquerdo e sempre bem. Formou com Danny, de resto, a ala mais rápida, imaginativa e incisiva frente a Moçambique. Duda entrou no decorrer da segunda parte, mas Coentrão continuou a jogar como lateral até final.

Raul Meireles e Pedro Mendes, espaço para melhorar

Os médios mais recuados não fizeram um jogo de nota alta. Não tiveram agressividade, o que é normal nesta fase antes do Mundial, mas também não tiveram velocidade, capacidade de passe ou especial talento a distribuir o jogo. Raul Meireles quase só deu nas vistas em dois remates de longe, um deles com perigo.

Mexer, um central interessante

O reforço de Inverno do Sporting pôde mostrar-se aos adeptos, que nesta fase pouco devem conhecer dele. Foi o que fez, no fim de uma exibição agradável, na qual mostrou velocidade, capacidade de liderança e até qualidade de passe. No ambiente dele, no centro da defesa moçambicana, Mexer já mostrou saber jogar.

Hugo Almeida, mais dois

Mais dois golos para o avançado do Werder Bremen. Dois golos fáceis em que só teve de encostar a bota, mas a verdade é que estava no sítio certo para atirar para as redes. Liedson esteve mais minutos em jogo, mas nunca teve oportunidades tão claras para visar a baliza de Lama.

Pepe está de volta

Foram só treze minutos, mas o suficiente para pôr fim a seis meses de inactividade. Entrou para o lugar de Pedro Mendes, para jogar na zona central do meio-campo e teve uma oportunidade para testar um pontapé de longe.