«Neste momento, o mais importante é estarmos todos unidos em prol do grupo. Se alguém tem de ser contestado, que seja eu, pois é importante proteger os jogadores, que são os artistas», pediu Carlos Azenha, que, no início da semana, colocou o lugar à disposição, cenário afastado pela direcção presidida por Fernando Rocha.
«É reconfortante, mas não é nenhuma novidade, pois em 24 anos de carreira como treinador, em que treinei 300/400 jogadores, não encontram cinco por cento que digam que sou mau profissional ou incompetente», regozijou-se o técnico, referindo-se ao pedido dos jogadores junto da direcção para que continuasse à frente da equipa.
Sobre o jogo com o vizinho Olhanense, só a vitória cabe no pensamento portimonense. «Acredito que vamos ganhar o jogo, o grupo está mentalizado para isso, pois a partir deste momento todos os jogos são importantes. Gostaríamos de ter o apoio de todos os portimonenses para sairmos vencedores», desejou.
Para Azenha, à sua equipa também tem faltado sorte. «Não fui eu que construi este plantel, que tem algumas lacunas. Mas também temos tido muita infelicidade. Alguém que me diga que não merecíamos ter ganho ao V. Setúbal¿ contra o Paços de Ferreira, na primeira parte, falhámos três ou quatro oportunidades de golo e sofremos um aos 87 minutos; contra a Naval demos baile ao ponto de o presidente deles ter querido sair do banco porque dizia que iria ser goleado, e depois acabamos por sofrer um golo aos 91 minutos», lamentou.
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