Pinto da Costa considera que não é «realista» a intenção manifestada por Co Adriaanse em contratar mais um avançado. À chegada ao Porto, proveniente de Amesterdão, no voo que transportava também os lesionados João Paulo e Sokota, o presidente do F.C. Porto voltou a dar a entender que Adriaanse não verá, pelo menos por enquanto, reforçadas as suas opções de ataque: «Não é realista assumir que é possível contratar mais um avançado», afirmou.
O dirigente dos dragões comentou também as declarações irónicas de Adriaanse, que manifestava em tom de brincadeira o desejo de contar com Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Adriano, Kuyt ou Hesselink: «O treinador é livre de comentar o que quiser. Agora quem manda no clube sabe até onde pode ir. Eu também gostava de ter o Ronaldo e o Ronaldinho, mas não é possível. São alvos totalmente irrealistas, inclusive o Vennegoor of Hesselink, porque oito milhões de euros é um alvo irrealista para qualquer clube português», concluiu, fazendo questão de sublinhar as dificuldades que atravessam as tesourarias dos emblemas portugueses.
«Ainda no último mês pagámos muitas centenas de milhares de contos em impostos. Nos tempos actuais os clubes portugueses são forçados a vender as suas mais-valias e não o contrário», vincou, utilizando por mais que uma vez a palavra «irrealista» na abordagem a uma possível contratação.
Relativamente às situações de Hélder Postiga e César Peixoto, dois elementos preteridos por Co Adriaanse, Pinto da Costa confidenciou que continuam com as respectivas situações por resolver. «Não tenho conhecimento de qualquer dado novo. Quando saí de cá, não havia nada de relevante e presumo que tudo continue na mesma.»