No final da vitória do Marítimo no terreno da Oliveirense, que apurou os insulares para a sexta eliminatória da Taça de Portugal, Pedro Miguel e Sebastião Lazaroni só foram unânimes nas queixas ao relvado.
Pedro Miguel, treinador da Oliveirense:
«Acho que o resultado é bastante injusto. Fomos tacticamente superiores, mas o Marítimo aproveitou a única ocasião de golo que criou para marcar e com alguma sorte conseguiu ganhar o jogo. Tínhamos o objectivo de seguir em frente na Taça de Portugal, mas não conseguimos. Lamento que o Marítimo tenha feito tanto anti-jogo, perdendo muito tempo. Se o relvado nos beneficiou? O relvado não beneficiou ninguém. É um relvado que não gostámos e que não queríamos ter. Durante a semana nem treinámos aqui para preservar o campo, mas foi impossível conseguir melhor».
Lazaroni, treinador do Marítimo:
«Foi uma pena este relvado, porque tenho a certeza que o público sairia muito satisfeito com a qualidade de jogo de Oliveirense e Marítimo. O que ficou foi a nossa vitória, usando umas das armas do adversário: as bolas aéreas. Sabíamos que a Oliveirense tinha um recorde muito interessante em casa e que o conseguiu porque é uma equipa de muita luta, muito empenho. Por isso lutámos até ao fim. Era difícil jogar melhor futebol. Por que não jogou o Makukula? Ele teve um toque no joelho no treino de sexta-feira e achámos melhor não arriscar, sobretudo num campo como este».