Paulo Bento comentou a perda de espaço dos jogadores portugueses na Liga, para se manifestar preocupado, mas lembrar que a bola está do lado dos clubes.

«É uma decisão e uma política que tem a ver com os clubes em questão, a nós não nos diz respeito. Para nós, quanto mais portugueses jogarem maior pode ser o nosso leque de escolhas. Tendo em conta que também temos muitos jogadores a sair do país, teremos que organizar-nos para fazer as nossas observações», começou por dizer o seleccionador, na conferência de antevisão do particular com o Luxemburgo.

«Agora, há cada vez menos espaço, e isso não deixa de ser uma preocupação. Para os jovens jogadores, e nas idades que já entendemos críticas, 19 a 23 anos, o espaço está cada vez mais a diminuir, cada vez há menos oportunidades», prossegue.



Oportunidade teve Castro. O médio do FC Porto estreou-se numa convocatória nacional, quando ainda tem o futuro em aberto. Paulo Bento gostou do que viu.

«Todos os jogadores podem ser opção, o facto de serem chamados, como o Castro que é jovem, ou o Quim ou do Nuno, não nos vincula de os ter de pôr a jogar», começou por explicar o seleccionador.

«De forma geral, o Castro correspondeu às nossas expectativas, temos consciência de que é um jogador que fez uma segunda volta muito boa em Espanha e vamos ver o que acontece no seu futuro, se fica no FC Porto ou sai», prosseguiu.

«Ele correspondeu, é descomplexado, alegre e teve atitude de treino muito positiva», concluiu, para depois voltar ao sub-20 nacionais, que nesta noite defrontam a Guatemala, no Mundial da Colômbia.

«Portugal está nos oitavos-de-final, é das poucas equipas que não sofreu golos, o que é sinal de coesão e solidariedade e bom espírito», analisou.

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