Paulo Bento referiu-se à ascensão de Carlos Bueno e à queda de Carlos Paredes no plantel do Sporting, manifestando-se «contente com a produtividade» do avançado uruguaio e explicando o «eclipse» do médio paraguaio.
Bueno marcou seis golos nos últimos dois jogos, quatro no invulgar jogo com o Nacional (5-1) e outros dois na goleada ao Pinhalnovense (6-0). Uma veia goleadora que lhe vai valer a titularidade no próximo sábado em Paços de Ferreira. «É possível. Estou contente com a produtividade dele e da equipa. Num jogo fazer quatro golos não é normal, temos de estar felizes enquanto equipa e ele, logicamente, em termos individuais, tem de estar contente», começou por destacar sem querer comentar a possível continuidade do avançado para a próxima época. «A avaliação faz-se no momento certo e com as pessoas certas», limitou-se a acrescentar.
Quanto a Carlos Paredes, o treinador explicou que a sua ausência da equipa (voltou a não ser convocado para P. Ferreira) deveu-se numa primeira fase a lesões e, numa segunda, a meras opções tácticas. «Houve factores que condicionaram. Lesões, a ausência após o regresso da paragem, isso acabou por condicionar de alguma forma. O que existe neste momento é apenas uma opção que tem a ver com questões técnicas e tácticas, com a formação de uma equipa e de uma convocatória», contou.
Por definir continuam as renovações dos contratos de Nani, Tello e Miguel Veloso. Uma situação que para Paulo Bento não está, nem pode interferir no trabalho da equipa. «São situações que existem, não há volta a dar. São situações que se passam normalmente num plantel. Tem que haver um sentido de profissionalismo muito grande e saber que essas situações individuais só se podem resolver com o apoio do colectivo. Ninguém poderá pensar em sobrepor os seus interesses aos interesses do colectivo. Nos momentos certos, o Sporting saberá informar os jogadores daquilo que pretende deles», limitou-se a comentar.