Fernando Niza, treinador do Pampilhosa, terá um abraço especial reservado para Éder, esta sexta-feira, quando o Sp. Braga se deslocar à Mealhada para mais uma eliminatória da Taça de Portugal.
José Peseiro imune às confusões do GPS
Em 2006, quando o agora internacional português alinhava nos distritais de Coimbra, esteve a um pequeno passo de se mudar para a equipa treinada pelo experiente técnico. Eis a história, contada na primeira pessoa:
«O presidente do Adémia, que tinha sido meu colega quando jogávamos no U. Coimbra, falou-me de um miúdo da formação que fazia muitos golos. Esteve no Pampilhosa 15 dias e, de facto, avalizei a contratação.»
O pior veio depois. «A nossa proposta era de 500 euros, mas o clube e a instituição onde ele vivia [Lar Girassol] pediram 2500. Era de mais. Disse-lhes logo, querem fazer já dele o novo Ronaldinho Gaúcho? Fomos embora da reunião.»
«Voltei a encontra-lo mais tarde e disse: oh mister, eu não vou jogar mais no Adémia. Assim foi. Tinha apenas 17 anos, ficou uma época sem jogar, e a seguir apareceu a Académica. Ainda andou pelo Oliveira do Hospital e Tourizense, antes de o Domingos apostar nele.»
O resto, já todos nós sabemos...