O Barcelona acordou a notícia do jornal «El Mundo» que anunciava que pai de Lionel Messi estava a ser investigado por branqueamento de dinheiro procedente do tráfico de drogas. Mas, entretanto, o ministério do Interior e a Guarda Cívil espanhola vieram a público garantir que, afinal, a família Messi não estava incluída na investigação. O jogador e o seu pai estão agora a estudar a possibilidade de avançar com um processo-crime contra o jornal.

Segundo dizia o El Mundo, as autoridades espanholas descobriram que alguns eventos de solidariedade, como os jogos «Amigos de Messi» ou concertos dados por estrelas sul-americanas, podiam estar ser utilizados por importantes narcotraficantes para branquear dinheiro.

Segundo fontes do «El Mundo» o esquema consistia em falsificar a venda de entradas para a denominada Fila 0. Ou seja, bilhetes adquiridos por quem quer ajudar a causa, mas não vai assistir ao evento - logo é complicado comprovar o número exato de ingressos vendidos.

As autoridades acreditam que Jorge Messi serviu de intermediário, fazendo com que o filho e outros jogadores participassem nas partidas de solidariedade, a troco do pagamento de uma percentagem - que oscilaria entre os 10 e 20 por cento do capital branqueado.

Os jogos «Amigos de Messi» fazem parte da atividade da fundação do jogador do Barcelona e, segundo se pode ver na página oficial, a família do argentino tem um papel ativo na mesma.

Na sequência desta investigação, que estará sob segredo de justiça, foram ouvidos os testemunhos de Messi, Dani Alves, Pinto e Mascherano. As declarações dos jogadores terão deixado a ideia de que desconhecem a existência de qualquer irregularidade.

Segundo o «Sport», os advogados da família Messi vão apresentar uma queixa e pensam emitir um comunicado durante esta segunda-feira. A família nega as informações publicadas no «El Mundo» e pretende processar a publicação.