Maykon
Se houve alguém do Paços que criou perigo foi este esquerdino. Partia para o jogo com um acréscimo de motivação: depois de marcar a Benfica e F.C. Porto podia fechar o ciclo dos grandes com o Sporting. Não o conseguiu, mas não deixa de sair do encontro com nota positiva, tendo causado várias dores de cabeça a Abel. Caiu de rendimento na segunda parte, em parte pelo menor caudal de jogo que passou pelo seu lado.
Leonel Olímpio
Não admira que se fale numa saída da Mata Real. Foi o elemento mais influente do meio campo dos «castores» seja a ajudar Filipe Anunciação nas tarefas defensivas ou Bruno a lançar o ataque. Neste último capítulo esteve, até, em maior evidência que o compatriota, com alguns raides a pedir melhor acompanhamento.
Danielson
Vem ganhando cada vez mais retinas de jogo como lateral esquerdo e é, até, uma agradável surpresa na posição. Como é alto, ganha vários lances de cabeça e consegue usar a estampa física para recuperar bolas e sair a jogar. Seria neste aspecto que se poderiam esperar mais dificuldades mas o brasileiro, não sendo um primor, revela algum desenrasque.
Daniel Carriço
Quase um solista. Não fosse uma ou outra má decisão e nada haveria a dizer na exibição do central leonino. Isto, numa equipa que realizou (mais) uma exibição para esquecer é nota de realce. Vários cortes preciosos, muita entrega e a combatividade do costume.
Pedro Mendes
O melhor do meio campo leonino. No início do encontro revelou alguma desconcentração, mas foi subindo de rendimento. O entrosamento com os companheiros ainda não é o melhor o que faz com que não arrisque muito na hora de subir no terreno. Compensa com uma entrega e sentido posicional de assinalar. Numa noite em que João Moutinho ficou aquém do que dele se espera, foi Pedro Mendes a tentar dar alguma qualidade a um futebol insosso.
Pongolle
Custou 6 milhões e meio aos cofres de Alvalade. Não terá sido, certamente, para render o que se viu hoje na Mata Real. Passou completamente ao lado do jogo.
Saleiro e Liedson
O português foi a surpresa que Carvalhal reservou para o onze e fez uma exibição abnegada. Foi o melhor do ataque, porque nunca se acomodou à posição natural. Percebendo que a bola não lhe chegava em condições, veio ele próprio buscar jogo, tentando fazê-lo chegar a Liedson. Este, sem oportunidades para brilhar, podia ter resolvido ainda na primeira metade, quando permitiu a Coelho a defesa da noite, num remate de cabeça
Matías Fernandez
Desperdiçou a melhor oportunidade do Sporting no encontro, segundos antes do apito final.