João Tomás, comandante

Vai a caminho da melhor época de sempre, ou, pelo menos, da mais produtiva. Já são 15 golos no campeonato, está a um do melhor registo pessoal de sempre. Poderia até ter igualado hoje, não tivesse atirado às malhas laterais o último lance de golo do Rio Ave. Operou a reviravolta e sustentou a goleada, numa tarde em que foi o capitão e comandante da equipa vila-condense.

Vítor Gomes, pegou de estaca

Parece ter ganho o lugar no onze. E merece-o, indiscutivelmente. Grande jogo em Paços de Ferreira, destacando-se, sobretudo, a acção no segundo golo do Rio Ave, quando assistiu João Tomás, após excelente trabalho individual. Um talento destes não pode estar tanto tempo no banco.

Saulo: veio para a festa

Entrou com o Rio Ave na frente e aproveitou o embalo. Excelente o seu primeiro golo, num míssil indefensável. O segundo foi um lance mais simples, mas igualmente eficaz. Se João Tomás operou a reviravolta, Saulo cimentou a goleada. E já vão três golos em dois jogos. Nada mau para quem tem jogado tão poucos minutos.

Braga, já merecia o golo

Quando Braga marcou o golo, fazendo o 1-3, o triunfo do Rio Ave ficou selado. Mais do que isso, iniciou uma colagem ao encontro da primeira volta, quando o encontro terminou com esse mesmo resultado e, exactamente, os mesmos marcadores de golos. Saulo e Tarantini estragariam a clonagem, mas a marca de Braga já tinha sido estampada. E o médio vila-condense já merecia este golo, por tudo o que tinha vindo a fazer.



Pizzi

O homem mais perigoso do Paços de Ferreira no melhor período da equipa: a primeira parte. A equipa privilegiou o seu flanco para atacar e Pizzi tratou de estar à altura do que lhe era pedido. Fez a cabeça em água a Lionn, ganhou-lhe vários duelos e apenas lhe faltou acutilância para rematar com maior frequência. Ainda assim, esteve na génese do golo que abriu o marcador. Desapareceu no segundo tempo. Como toda a equipa pacense.