Zé Gomes
Sim, é lateral direito, mas isso não o impediu de ser o principal foco de perigo para a baliza pacense nos primeiros minutos de jogo. Zé Gomes calcorreou todo o flanco direito e, no sobe e desce, foi carrilando o jogo do Rio Ave. Esteve muito perto de marcar, aos 20 minutos de jogo, após um passe magistral de Wires, mas no coração da área rematou por cima. Em todo o caso, mesmo descontando a oportunidade soberana que desperdiçou. Durante a primeira parte, foi o melhor entre os vila-condenses no terreno, no segundo tempo, foi infeliz: viu um cartão vermelho por mão na bola, dentro da área, num lance que valeu o empate ao Paços de Ferreira.
Bruno Gama
Esteve praticamente ausente durante a primeira parte, mas resolveu aparecer no reatamento e com estrondo: Marcou um livre em jeito aos 47¿ e proporcionou o voo da tarde a Cássio. O lance galvanizou-o e passou a ser um quebra-cabeças, sobre o flanco esquerdo, para a defensiva pacense. Esteve várias vezes em evidência, mas acabou por ser menos eficaz do que ameaçou nos primeiros momentos do segundo tempo.
Adriano
Entrou pronto para decidir a partida e esteve muito perto de o conseguir não fosse a reacção pacense, que garantiu o empate, de grande penalidade. Certo é que, na segunda vez em que tocou na bola, o avançado brasileiro marcou um livre que acabou no fundo das redes. Um cruzamento tenso, que não sofreu qualquer desvio, colocou o Rio Ave em vantagem.
Cristiano
Não esteve nos seus melhores dias, mas o talento do melhor jogador pacense sobressai em quase todas as jogadas. Os seus dribles deixaram o seu marcador directo, Manuel José, aos papéis em várias ocasiões. Como se não bastasse ser a principal referência ofensiva da equipa do Paços de Ferreira por veio várias atrás buscar jogo e foi o protagonista do único remate digno de registo do Paços de Ferreira durante todo o jogo.
William
O ponta-de-lança brasileiro é destaque, mas pela negativa. Se recorremos aos números, constatamos a improdutividade: Caiu seis (!) vezes em fora de jogo durante a partida e, quando foi servido com qualidade, falhou. Marcou de penálti perto do final do jogo e restabeleceu o empate, apesar de Carlos ainda ter tocado na bola. Apesar do golo, não há como esconder: William está longe da forma que revelou no início da época passada, antes de ter contraído uma grave lesão, que o obrigou a vários meses de paragem.