Cristiano com o pé afinado
Já tinha estado em destaque frente ao Leixões e agora voltou a mostrar que está em boa forma. Inaugurou o marcador aos 34 minutos, concluindo da melhor maneira um rápido contra-ataque. À beira do intervalo teve nos pés o segundo golo, mas permitiu a defesa de Carlos Fernandes.
Diakité foi o rei das recuperações
Não é um prodígio técnico mas é um elemento muito importante em função do elevado índice de recuperações de bola. Tira proveito da sua capacidade física, especialmente no futebol aéreo. Merecia que o seu trabalho tivesse melhor seguimento.
Fernando Pilar foi o elemento do desequilíbrio/b>
Foi um verdadeiro médio «box-to-box». Auxiliou Paulo Gomes nas tarefas mais defensivas mas depois teve ainda força para apoiar o ataque e inclusive surgir em zonas de finalização. Várias vezes tentou a sorte à entrada da área, mas sem sucesso.
Mateus mexeu enquanto teve forças
Estreou-se com a camisola do Boavista numa altura em que ainda não adquiriu a forma física ideal, mas ainda assim trabalhou muito na frente de ataque. Foi alternando entre o flanco esquerdo e o direito, mas faltou quem tivesse capacidade (e qualidade) para o acompanhar. Saiu a vinte minutos do fim, esgotado.
Carlos sem costas largas
Durante toda a primeira parte Carlos manteve um intenso diálogo com os adeptos boavisteiros que estavam colocados na bancada atrás de si e que teimavam em fazer críticas à equipa e ao guarda-redes em particular. Carlos foi pedindo apoio mas em vão, pelo que não escondeu o seu descontentamento. Terá mesmo ponderado pedir a substituição, pois Jehle esteve a aquecer ao intervalo. Voltou para a segunda-parte