Dady

Rivalizou com Bruno Gama como MVP do jogo. A escolha recaiu no cabo-verdiano que marcou um golo e deu outro a marcar, enquanto o português não marcou nenhum, mas fez as duas assistências para os golos do Rio Ave. Dady marcou o primeiro golo com a camisola do Olhanense e revelou boa mobilidade, a que lhe faltou neste regresso ao futebol português. Hoje esteve mais próximo do Dady que brilhou no Belenenses de Jesus e que o levou para Espanha e Turquia.

Bruno Gama e Yazalde

A existência ofensiva do Rio ave na primeira parte deveu-se (muito) à acção dos seus extremos, que apanharam pela frente laterais improvisados e sem as naturais rotinas do lugar. Yazalde marcou um golo, assistido por Bruno Gama, que também foi o maior amigo de João Tomás nas assistências, oferecendo-lhe outro golo.

Yontcha e João Tomás

Aos avançados pedem-se golos e Yontcha e João Tomás marcaram o ponto. Golos idênticos, com desmarcações pelo centro da defesa e remates rasteiros junto aos postes. Para além disso fartaram-se de batalhar, cada um à sua maneira. Mais físico o do Olhanense, mais técnico o do Rio Ave, que poderia até ter tido uma conta pessoal mais recheada, num remate que embateu no poste.

Rui Duarte e Fernando Alexandre

Foram os alicerces do Olhanense para equilibrar o jogo, depois de quinze minutos iniciais de controlo do Rio Ave. Fernando Alexandre não ficou preso às suas tarefas defensivas de trinco e subiu várias vezes em apoio do capitão, responsável por pautar o jogo dos algarvios. E, nisso, Rui Duarte é especialista, descobrindo sempre linhas de passe onde não as há.