Será um Olhanense necessitado de pontos que irá entrar no próximo sábado em Alvalade, para defrontar o Sporting. E, que, segundo o guarda-redes Ricardo, se vai agarrar a qualquer percentagem para poder ser feliz.

«Espero um jogo difícil contra um adversário forte. O Olhanense está a precisar de pontos e tudo tem feito para crescer de jogo para jogo. É óbvio que vamos lutar pela vitória, e mesmo sabendo que teremos pela frente um adversário difícil, é com esse intuito que trabalhamos. Qualquer percentagem que tenhamos para ter felicidade vamos procurá-la, e vamos dar o que temos para contrariar a equipa adversária», começou por dizer o guarda-redes, que nesta terça-feira comemorou 38 anos.

«A estratégia está a ser montada. Teremos também de privilegiar a entrega, a vontade e a solidariedade entre todos, pois só assim poderemos superar as dificuldades que iremos encontrar», acrescentou.

O momento menos bom do Sporting, com um ponto conquistado nos últimos dois jogos, foi desvalorizado.

«Não olhamos para isso. Estamos focados no trabalho que realizamos durante a semana. Conhecemos as armas do adversário, a sua qualidade e o quão forte que é. Mas só temos de pensar em nós. Também não vencemos há algum tempo, e temos de estar mais virados para isso», observou.

Ricardo regressa a uma casa que bem conhece. 

«Espero conseguir fazer um bom jogo, tal como o Olhanense. Que a camisola seja dignificada, e que demos um bom espetáculo. É um clube que eu gosto, tenho lá bons amigos, e vou regressar com um sentimento muito bonito, porque sempre fui bem tratado, e onde dei o melhor de mim. Representando as cores do Olhanense, o melhor sentimento que posso ter, é um bom feedback da minha equipa, no final do jogo», deseja.

Para Ricardo, o empate com o Marítimo na última jornada, até não foi mau. «Foi um resultado que não queríamos. Devido à qualidade da equipa adversária e às condições climatéricas - em que era quase impossível jogar-se futebol, o empate foi o menos mau. Somar um ponto é melhor que nenhum, mas estamos sedentos de mais pontos.», reconheceu.

Ricardo é guarda-redes e, com Giuseppe Galderisi, tem de lidar com uma nova situação nas saídas da equipa quando a bola vai ao meio-campo no início de jogo, ou após golo sofrido. Com uma estratégia de oito jogadores em linha, ficam apenas dois na defesa. «Há vários pontos de vista: se resultar lidamos muito bem com ela, se não resulta não lidamos tão bem. Mas são ideias e conceitos, e, acima de tudo, temos de acreditar naquilo que é feito.»

No jogo com os madeirenses, Ricardo voltou à titularidade. «O meu trabalho diário é para estar apto a jogar ao domingo. Se essa for a vontade dos treinadores… perfeito, se não, não fico satisfeito mas estou cá para ajudar, mas sempre aceitando as decisões.», afirmou.