As figuras: Edér e Adrien

Éder pelo que jogou, Adrien pelos dois golos. Éder pela capacidade física que tem e que faz mossa em qualquer defesa. Teve oportunidades de golo e foi sobre ele que Figueroa cometeu a grande penalidade que levou a sua equipa a vencer pela primeira vez em Olhão, em jogos para o campeonato. Adrien marcou o penalty e arquitectou uma obra do outro mundo no segundo golo, num remate de fora da área, sem hipótese para Fabiano Freitas.

As desilusões: Mexer e Figueroa

O chileno, chamado para o lugar do lesionado João Gonçalves, coleccionou vários lances infelizes, que colocaram em sobressalto o seu guarda-redes. Não teve pernas para Diogo Valente e quando Éder lhe caiu em cima, como aconteceu no lance da grande penalidade que abriu caminho ao triunfo dos estudantes. Mexer, com dois amarelos no espaço de 10 minutos, manchou uma exibição que até estava a ser certinha, matando de vez as aspirações dos algarvios.

O inconformado: Salvador Agra

Tentou remar contra a maré mas não teve quem o ajudasse. Deambulou pelos dois flancos, tentou acelerar o jogo ofensivo da sua equipa, mas ficou a falar sozinho.

Outros destaques

Peiser e Fabiano Freitas

Cada qual em momentos diferentes. Decisivo o da Académica na quinzena de minutos em que o Olhanense contrariou o domínio da sua equipa, com intervenções valiosas a remates de Salvador Agra e Yontcha. Apesar de ter começado o jogo com uma saída em falso, Fabiano Freitas foi determinante nas inúmeras defesas que fez para o marcador não atingir contornos mais desnivelados.