Luís Rodriguez, 23 anos, não acordou nesta manhã de domingo para se concentrar para o jogo da tarde do Odivelas, como fazia todos os domingos. Os colegas estranharam, os técnicos e responsáveis do clube tentaram saber o que se passava. Em casa, a família do jovem jogador e os médicos tentaram tudo para trazer Rodriguez à vida. Sem sucesso. Aos 23 anos terminava a vida de um jovem jogador que estaria com um pé na selecção e com um largo futuro.
«Começava a dar nas vistas», refere Luís Batista, presidente da SAD do Odivelas, que convivia de perto com o jovem jogador. «Era muito forte, tinha um metro e oitenta, uma pessoa fisicamente fortíssima, saudável», recorda. «Não há explicações», lamenta ao Maisfutebol.
Pela forma de jogar, Rodriguez ameaçava voos mais altos. «Era um jogo referenciado, até ao nível da selecção», lembra Batista. «Houve uma abordagem de clubes para saber da formação, por onde tinha passado, e tivemos contactos de clubes que queriam saber mais coisas do Rodriguez», diz. «Perguntaram-nos quais eram as condições e direitos de opção», revela. «Era um jogador com uma margem de progressão bastante grande.»