Roberto Di Matteo estreou-se esta terça-feira como treinador principal do Chelsea, depois da saída de André Villas-Boas, com uma vitória sobre o Birmingham (2-0), em jogo dos quartos-de-final da Taça de Inglaterra. Uma estreia ousada, deixando jogadores conceituados como Terry, Lampard, Essien e Drogba no banco de suplentes.
«Não teve nada a ver com coragem. Eles fazem todos parte do plantel e sabem quais são os nossos objetivos. Há grandes nomes neste clube e há um plantel, temos de contar com todos porque jogámos no sábado, jogámos hoje e voltamos a jogar no sábado outra vez, por isso temos de tirar o melhor destes jogadores e da equipa. Foi uma questão de refrescar um pouco a equipa e dar pernas frescas e alguma energia à equipa», explicou no final.
Apesar de tudo, Di Matteo não esquece o treinador que o precedeu. «Têm sido tempos difíceis. Tem sido difícil para todos no clube. Perdemos uma excelente pessoa [Villas-Boas], mas temos de lidar com isso. Esta noite concentrámo-nos no jogo, colocámos essa questão de lado e seguimos em frente», referiu.
Quanto à possibilidade de ficar com o cargo a título definitivo na próxima época. «Se aceitava? Agora estou muito cansado. Tenho de pensar no jogo com o Stoke e nos outros que vêm a seguir. Pensem o que quiserem, eu não estou a pensar em nada», comentou.
Inglaterra
7 mar 2012, 00:06
O primeiro onze de Di Matteo: «Não teve nada a ver com coragem»
Treinador que sucedeu a Villas-Boas deixou Terry, Lampard e Drogba no banco
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