Marcelinho, um golo óbvio e lucidez
O destaque surge não pelo golo que marcou, já que nesse lance se limitou a fazer o óbvio, mas pelos pormenores deliciosos que teve no ataque da Naval. Principalmente pela forma lúcida como isolou por duas vezes companheiros de equipa e na coragem que sempre demonstrou para se bater com Valdomiro e Miguel Ângelo.
Dudu, dinamizador
Surpresa muito agradável este médio baixinho e bom de bola. Além do golo apontado de cabeça, dinamizou ao longo de muito tempo todo o futebol atacante da Naval. Quebrou de rendimento no segundo tempo, mostrando evidentes limitações físicas. Mas é um jogador interessante e que opta quase sempre por jogar de forma simples.
Davide, faltou o golo
Fez um excelente jogo, deixou vezes sem conta Tiago Pinto para trás mas falhou de forma imperdoável dois lances claros para golo. Ainda assim, a balança pende para o que de muito positivo fez enquanto esteve em campo. Está fresco, solto, confiante e numa posição diferente da que ocupou na temporada passada, altura em que fez a maior parte dos jogos como médio centro.
Miguel Ângelo, não foi por ele
A referência surge essencialmente pelo bom golo marcado na sua estreia no campeonato maior. Não esteve pior do que Valdomiro, demonstrou personalidade e não foi por ele que o Trofense saiu uma vez mais derrotado.
Hauw, importante equilibrador
O estilo não é vistoso, mas aquele pé esquerdo pode fazer estragos. Joga bem de primeira, distribui a bola com inteligência e pode muito bem ser um elemento preponderante para o equilíbrio do meio-campo navalista. Conta no currículo com uma passagem de dois anos pelo Olympique Lyon, o que faz dele também um jogador a levar em linha de conta.