O guarda-redes da Naval Jorge Batista voltou aos treinos sem restrições nesta sexta-feira, revelando-se recuperado do traumatismo na articulação tibiotársica do pé esquerdo que o obrigou a trabalhar de forma condicionada nos últimos dias. O ex-Leixões poderia, inclusive, ter sido utilizado no jogo de ontem, em Santa Maria da Feira, mas Ulisses Morais decidiu dar-lhe mais um dia de descanso, apostando em Peiser e Bruno.
Desta forma, o plantel navalista está actualmente na máxima força, pois Elivelton também já recuperou de uma mialgia, e isso é uma óptima notícia para o treinador dos figueirenses, que poderá, assim, dispor de todas as opções para o encontro deste sábado, em Quiaios, diante do Santa Clara, da Liga Vitalis.
Como tem caracterizado os açorianos, a partida será disputada à porta fechada, a menos que, tal como aconteceu na partida de há dois dias, com a Académica, nem a GNR consiga impedir os adeptos de assistir à contenda.
No domingo, o plantel da Naval parte para o segundo estágio da pré-época, na Quinta do Pinheiro, onde permanecerá concentrado até dia 9 de Agosto, período em que terá mais dois jogos amigáveis, com o E. Amadora e o V. Setúbal (30 de Julho e 6 de Agosto, respectivamente), além da participação no Torneio Cidade de Espinho, no dia 2 de Agosto.
Kovacevic desespera pelo contrato
O médio sérvio Kovacevic continua embrenhado nas teias da burocracia. O contrato que lhe foi enviado, há cerca de quinze dias, documento essencial para poder requerer um visto para Portugal, ainda nem sequer lhe chegou às mãos. Neste momento, os responsáveis navalistas ponderam enviar-lhe uma segunda via, mas, desta feita, através de uma empresa especializada em entregas rápidas.
Ultrapassado este primeiro obstáculo, o jogador ainda estará dependente da morosidade dos serviços diplomáticos portugueses em Belgrado e precisará de agendar um voo para, finalmente, chegar ao nosso país.
Quanto ao outro médio, de nacionalidade portuguesa, que tem estado a ser negociado no maior sigilo directamente pelo presidente da Comissão Administrativa da Naval, Aprígio Santos, o impasse poderá resultar no abortamento da possível transferência, face às dificuldades sentidas pelo atleta em se desvincular do seu actual clube.