Sobre as palavras do presidente da FIFA, Sepp Blatter, que o comparou a um comandante: «Não estou certo de que comandante seja a palavra certa para descrever-me. Temos muitos líderes na equipa, não só no campo como fora dele.»
A eterna comparação com Messi foi um dos assuntos abordados: «Somos jogadores diferentes. Não existe uma grande rivalidade entre nós.»
Colocado perante outras rivalidades como as de Ali-Frazier e McEnroe-Borg, Cristiano Ronaldo deixou a ideia de que não existe comparação possível, já que, nesses exemplos, fala-se de «desportos individuais»: «O futebol é um desporto coletivo. Acho que fiz um bom ano, mas este é um jogo coletivo. Não acredito que um futebolista possa ser grande se não contar com grandes companheiros. Sei que não seria o jogador que sou sem os meus companheiros, treinadores, adeptos e sem a minha família.»
Gareth Bale protagonizou a mais badalada transferência do verão. «Gosto de jogar com ele», apontou Cristiano Ronaldo, acrescentando: «Não sei se somos impossíveis de defender, se Sergio Ramos o disse... Gareth é muito bom e dá-nos mais opções para o ataque. Tal como acontecia com Rooney, entendo-me com ele. É fácil entrosar-nos com os bons jogadores.»
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