A figura: Mexer
O central moçambicano que o Nacional foi recrutar ao Sporting fez uma exibição notável sobre todos os prismas. Anulou Éder, ajudou a tranquilizar Miguel Rodrigues, novo em embates desta tarimba, e ainda assinou o primeiro golo dos madeirenses. Fez, seguramente, uma das melhores partidas desde que chegou à Choupana.
O momento: Minuto 60 - golo de Diego Barcelos
A hora de jogo carimba aquele foi o momento fulcral. Toda a jogada é bem delineada pelos jogadores do Nacional, desde o cruzamento de João Aurélio, passando pelo voo de Diego Barcelos até à cabeçada letal do brasileiro que empurrou o Braga para trás no marcador. A partir daqui os bracarenses não mais tiveram o comando do jogo.
Outros destaques:
Mario Rondon
Foi um verdeiro super-herói. Não colocou a assinatura no relatório e contas do jogo, mas assumiu-se como um autêntico quebra-cabeças para a defensiva bracarense. Falhou um golo por centímetros, numa cabeçada que passou rente ao travessão da baliza de Beto. E ele bem que merecia o golo para coroar a sua exibição.
Mossoró
O melhor Braga é aquele que sai dos pés do mágico brasileiro. Quando os colegas do meio-campo estavam presos nas marcações, foi ele quem conseguiu fugir para as faixas, em busca da batuta que lhe permitisse pegar no controlo da equipa. Foi perdendo fulgor na segunda parte, mas ainda assim cotou-se como um dos melhores da sua equipa.