O Nacional deu um valente passo atrás na luta pela Europa. Mas em termos matemáticos ainda é possível. Os pupilos de Machado tiveram o pássaro na mão mas deixaram-no fugir. Maykon gelou a Choupana e deu alguma justiça ao acreditar dos pacenses. Mas houve também muita sorte. O árbitro foi a pior equipa em campo e demonstrou inexperiência para uma partida decisiva.
Confira a ficha do jogo
Manuel Machado apostou na mesma equipa que começou contra o Leiria e numa frente de ataque mexida com Oldoni e Diego Barcellos, os dois marcadores dos golos da semana passada. Ulisses Morais apostou em Manuel José e Candeias nas alas e deixou Romeu Torres na frente, numa equipa em 4x2x3x1.
Como lhe competia, o Nacional assumiu a liderança da partida perante um conjunto nortenho muito fechado e que espreitava o contra-ataque. Logo aos quatro minutos, após um bom trabalho de Diego Barcellos que assistiu Juliano, este em boa posição rematou forte mas ao lado.
Depois, os nortenhos tentaram chegar à baliza de Bracalli, remataram algumas vezes mas sem perigo para este guarda-redes.
Era difícil aos homens de Machado ultrapassar a teia de Ulisses Morais. Até que, já quase em cima da meia hora, num lance que parecida não causar perigo, Patacas cruzou largo e Luís Alberto meteu de cabeça no meio da grande área onde surgiu Diego Barcellos a cabecear para um abaliza deserta pois Coelho tinha deixado os postes e mal, ficando a meio caminho e falhando a intercepção do lance. Dava justiça ao jogo e justificava-se pela eficácia alvinegra.
Ulisses Morais reforça ataque mas... nada
Ao intervalo, o técnico do Paços lançou Pizzi e Maykon dando mais poder ofensivo à sua equipa, passando Candeias para lateral esquerdo. Manuel Machado retirou o inconsequente João Aurélio e apostou em Pecnik para médio direito.
No segundo tempo inverteram-se os papéis. Os nortenhos atacaram mais mas continuaram a rematar mal. O nacional jogou em contra-ataque e esteve perto do 2-0 aos 69 minutos, quando Pecnik à boca da baliza não conseguiu desviar uma grande assistência de Diego Barcellos, num cruzamento rasteiro já na pequena área.
Golo invalidado a Edgar Silva
O conjunto da capital do móveis continuava a pressionar mas sem causar grande perigo para a baliza de Bracalli.
Aos 84 minutos, o juiz da partida por indicação do seu auxiliar anulou um golo apontado por Edgar Silva após um lance de insistência de Diego Barcellos. Ficam muitas dúvidas que o atacante nacionalista terá feito falta ou não.
Veja as estatísticas do jogo
E quando já todos pensavam que o resultado seria a vitória tangencial dos locais, Maykon conseguiu descobrir o caminho da baliza e de bem longe rematou forte sem que Bracalli pudesse parar a bola. Um golaço que gelou por completo os adeptos alvinegros.
Foi um empate justo? Talvez pelo acreditar do Paços que contou com muita sorte. Os madeirenses estiveram perto do 2-0 e acabaram por ser penalizados.
Paços Ferreira
25 abr 2010, 18:41
Nacional-P. Ferreira, 1-1 (crónica)
Contas continuam em aberto mas cada vez mais difíceis
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