A Figura: Gottardi
Nos momentos de maior aflição nacionalista foi sempre o guarda-redes brasileiro a manter a calma, resolvendo com grande mestria as situações de golo iminente que o Olhanense criava. A sua preponderância em manter o nulo no marcador, sobretudo após a expulsão de Aly Ghazal, deu confiança à equipa para ia à procura de outro resultado. Mas o nulo teimou em persistir no marcador.

O momento: minuto 28
A expulsão de Aly Ghazal abalou ainda mais a confiança nacionalista, pois a equipa já demonstrava um extremo nervosismo que a incapacitava de sair para o ataque. A jogar com dez, os alvi-negros foram sustendo como podiam os ataques dos algarvios durante o primeiro tempo. No entanto, mesmo com dez elementos haveriam de ser superiores na segunda metade, podendo a história ser diferente caso estivessem em igualdade de circunstâncias.

OUTROS DESTAQUES:
Belec
É certo que o esloveno até nem teve muito trabalho durante a primeira parte, mas quando foi chamado a intervir acabou mesmo por ser preponderante, sobretudo no segundo tempo, em que a formação madeirense foi muito mais acutilante.

Dionisi
Foram dos seus pés que saíram a grande maioria das situações de perigo do Olhanense. A equipa sentiu muito a sua quebra durante o segundo tempo, sobretudo após a saída de Vojtus, que levou o italiano a jogar mais na frente. Com isso, Gottardi passou a ter uma tarde mais descansada.

Candeias
A par da exibição conseguida pelo Nacional, não se viu durante o primeiro tempo. Contudo, a sua velocidade pela ala esquerda trouxe muitos problemas à formação algarvia na etapa complementar, passando sempre por si as jogadas de perigo dos da casa.

Celestino
Dá uma outra segurança à formação algarvia. Melhor a destruir do que a construir, o médio foi sempre uma preciosa ajuda à defensiva, tendo levar a equipa para a frente sempre que podia, mas a tarde não estava para golos.