O Nacional conseguiu um importante triunfo frente ao Feirense, por 2-0, neste domingo, e ganhou um novo alento para a segunda volta do campeonato. Os homens de Santa Maria da Feira só assustaram nos primeiros 20 minutos e mostraram poucos argumentos ofensivos.

No lançamento da partida, o técnico do Nacional avisou que iria começar a guerra para a sua equipa. E acertou. Os madeirenses conseguiram a primeira vitória na Choupana na «era Caixinha», com uma exibição nem sempre bem conseguida e sofrendo até alguns sustos nos primeiros 20 minutos. Os nortenhos só conseguiram incomodar na primeira parte e na fase inicial. Depois, apagaram-se acusando os golos sofridos.

Pedro Caixinha lançou dois dos reforços de Inverno: Moreno e Marçal. Afinal, o sector defensivo tem vindo a ser uma das dores de cabeça do Nacional. Mas pela frente encontrou um Feirense bem organizado e fechado, espreitando sempre o contra-ataque.

Os minutos iniciais foram de estudo e a partir dos 16, os fogaceiros tiveram três situações perigosas: Sténio, Buval e Diogo Rosado estiveram perto de abrir o activo.

Os locais só através de um remate de longe de Skolnik reagiram a uma apatia evidente. Aos 39 minutos, Diego Barcellos pôs pela primeira vez Douglas à prova, mas o guarda-redes defendeu bem. Até que, num lance em que a defesa visitante não conseguiu afastar a bola da sua área, surgiu Skolnik a encher o pé e a inaugurar o marcador aos 42 minutos. Animados pelo golo, os alvinegros estiveram perto do 2-0, já em tempo de descontos, após um passe de Barcellos, que Douglas não conseguiu interceptar, e que Rondon quase desviou para a baliza.

Moreno tranquiliza

No recomeço, Quim Machado lançou o internacional português Ludovic tentando dar maior profundidade e velocidade ao seu ataque. Mas curiosamente, foi a turma da Choupana que entrou mais acutilante, muito por culpa de Diego Barcellos que foi empurrando a sua equipa. E fruto desse maior domínio, os locais fizeram o 2-0 por Moreno na cobrança de um livre directo.

Os visitantes acusaram muito o golo e o Nacional ganhou tranquilidade. Aos 59 minutos, num lance individual, Anselmo desperdiçou o 3-0, num remate fraco quando estava isolado e até tinha Candeias em boa posição, também ele sozinho.

A partida desceu de qualidade e de velocidade. Os nortenhos apesar das alterações do seu treinador não conseguiram causar grandes problemas à defesa local. Por seu turno, os homens de Caixinha foram gerindo a vantagem e espreitando o contra-ataque. E para alívio da casa, João Ferreira lá apitou para o final da partida.