O Manchester United conquistou este domingo o Mundial de Clubes pela primeira vez, depois de vencer o Liga de Quito por 1-0, aos 73 minutos da final de Yokohama, no Japão.
Um excelente trabalho de Cristiano Ronaldo, a dominar entre os centrais, culminou com a bola no pé direito de Rooney, que, finalmente, bateu Cevallos, num grande remate cruzado.
O Manchester United tornou-se, assim, na primeira equipa inglesa a vencer esta prova, no novo formato, e sucedendo ao Milan, juntando mais um importante troféu ao campeonato inglês e à Liga dos Campeões.
Alex Ferguson apostou no Bola de Ouro de início, deixando o outro português da equipa, Nani, no banco, de onde, aliás, não saiu, e Ronaldo esteve em destaque, não tanto pelos remates directos à baliza, mas, essencialmente, pelos cruzamentos e passes para os companheiros da frente. Os adeptos adoraram.
O Liga de Quito, demasiado compacto e evitando cometer erros defensivos, colocou algumas dificuldades à equipa inglesa, nomeadamente o seu jogador Alejandro Manso, um dos melhores em campo. O Manchester United controlou a posse de bola, dispôs de várias oportunidades no primeiro tempo, sobretudo por intermédio de Park (aos 20 minutos, após cruzamento de Ronaldo; e Rooney, aos 41, idem), mas não conseguiu bater a defesa equatoriana.
Logo aos dois minutos, Cristiano Ronaldo sofreu uma falta para cartão amarelo de Claudio Bieler, naquele que foi um sinal da estratégia adversária para este jogo e que passava por anular o avançado português.
No reatamento, aos 55 minutos, o Bola de Ouro esteve perto de inaugurar o marcador, após assistência de Rooney na esquerda: Ronaldo controlou sob pressão dos defesas, mas o remate sofreu um desvio e foi travado sem dificuldades por Cevallos.
Por esta altura, já o Manchester United se encontrava reduzido a dez unidades, na sequência do cartão vermelho directo ao central Vidic, aos 49 minutos, por falta sobre Claudio Bieler, e que obrigou Ferguson a trocar Tevez pelo jovem Jonny Evans.
Os equatorianos cresceram na etapa complementar, face à desvantagem numérica do adversário, mas, neste período, foi a vez de Van der Sar brilhar entre os postes, concretamente, em cima do apito final, quando negou o empate a Manso.