Os «Pibes» de Maradona e os «súbditos» de Capello são a grande atracção do segundo dia do Mundial e que o Maisfutebol vai seguir AO VIVO. O Grupo B arrancou pelas 12h30, com o embate entre a Coreia do Sul e a Grécia a sorrir aos asiáticos. A meio da tarde, entra em campo a albiceleste. Maradona, Messi e Di María têm a primeira prova de fogo frente à Nigéria, que terá a motivação de jogar em África. A fechar o dia, arranca o grupo C. Inglaterra e Estados Unidos são as duas selecções mais cotadas do grupo e é de esperar um bom espectáculo.

Coreia do Sul-Grécia, 2-0 (crónica)

A ideia era a mesma de 2004, igual a 2008, mas teve o mesmo efeito de 1994: zero. O capitão Karagounis assumiu na véspera do encontro que Grécia e Coreia do Sul tinham modos idênticos de jogar: organização defensiva e depois explorar o contra-ataque. Bem dito pelo ex-benfiquista, bem executado pelos asiáticos, que são os primeiros vencedores no Mundial-2010.

Argentina-Nigéria (15h)

Os olhos do mundo vão estar sobre Lionel Messi. Mas haverá sempre um tempinho para espreitar Di María, até pelo recente mediatismo que o extremo do Benfica tem ganho com a badalada saída da Luz. E, claro, há Maradona que promete ser um espectáculo dentro do espectáculo. Como outrora foi dentro das quatro linhas.

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Mundial: jogos em sinal aberto

Mas o que todos querem é ver espectáculo. Para trás está a trémula fase de apuramento. A missão agora é entrar a todo o gás, para tentar o que foge há 20 anos: chegar, pelo menos, às meias-finais. Mas quem tem Milito, Aguero, Tevez ou Samuel, para além, claro está, de Messi e Di María, tem de ser levado em conta para o título.

A Nigéria aparece na África do Sul desfalcada. Perdeu Obi Mikel, referência da equipa, e parecem ir longe os tempos áureos que valeram a chegada aos «oitavos» em 94 e 98. Dessa geração, resta Kanu. Mas Yakubu, Martins e Yobo podem ajudar os nigerianos a sonhar repetir tal feito. Ainda por cima com um Mundial em África. A primeira resposta que se pede é difícil. Mas a bola está do lado das «super águias».

Inglaterra-EUA (19h30)

Primeiro teste ao real valor da Inglaterra. Empurrada para o lote de favoritos pela avassaladora fase de qualificação, em que marcou 34 golos (melhor marca europeia), a selecção inglesa não quer deixar os créditos por mãos alheias.

Desde 1990, quando caiu às portas da final, que os Mundiais têm sido sinónimo de desilusão em terras britânicas. O italiano Fabio Capello parece ter conseguido o que, muitas vezes, é o mais difícil: pôs um conjunto de bons jogadores a jogar bom futebol. Agora, é ver até onde vai o bólide inglês.

Os Estados Unidos, sempre a crescer desde o sucesso da organização do Mundial 1994, foram finalistas da última Taça das Confederações, tendo vencido a, então, imbatível Espanha. Donovan, que nunca se adaptou ao futebol europeu, continua a ser a figura de destaque de uma equipa que é séria candidata a passar o grupo.