Pedro Proença, o árbitro português no Mundial-2014 (chefia equipa onde também estão os assistentes Bertino Miranda e Tiago Trigo), deu entrevista ao site da FPF e confessou: «Estar no Mundial é um sonho de uma carreira». 

«Sinto-me honrado e feliz por estar no lote de árbitros que irão estar na fase final. Não só em termos individuais, mas também porque represento uma geração da arbitragem portuguesa», aponta Proença ao site da Federação.

«Hoje, pela carreira que fiz, pelos jogos que já arbitrei, por aquilo que tenho trabalhado, sinto-me um árbitro muito mais maduro e isso é uma vantagem. A arbitragem faz-se por fases e por vivências. A oportunidade que me deram de estar em grandes jogos e nos maiores palcos permite-me chegar a um competição como o Campeonato do Mundo com o objetivo de fazer uma boa fase final e com a sensação de que as coisas poderão correr bem.», acrescentou Proença.

Quanto a metas, o árbitro português referiu: «Faz todo o sentido traçar metas, embora sabendo que nestas competições de curta duração, um erro pode ser fatal, porque não temos tempo para recuperar. Gostaria de tentar fazer, no mínimo, dois jogos. Tudo o que vier para além disso será ganho. Sabemos que existem diversas condicionantes que não têm a ver apenas com a nossa prestação e que poderão limitar a nossa presença na competição. Se esses fatores nos ajudarem e se as nossas prestações forem boas, estou convencido que esta equipa de arbitragem poderá fazer um percurso único na fase final do Campeonato do Mundo.»