PORTUGAL
«No futebol tudo muda de um momento para o outro. Os jogadores foram ao mundial para dar o seu melhor. E do outro lado do jogo aparece um adversário que se prepara da mesma forma, que compete com mais intensidade e agressividade, perder pode acontecer», escreveu o treinador no seu blog.
Simeone defende que a culpa da eliminação espanhola não pode ser atribuída apenas um jogador. «O Xavi não jogou contra o Chile, mas a Espanha não dependeu totalmente do Xavi, dependeu de um conjunto que apostou na posse de bola e muito na contundência. Está claro que o Xavi sempre teve um jogo baseado na posse e na contundência. E este mundial a Espanha não conseguiu ter essa posse, sem, ou com o Xavi, e muito menos conseguiu ser contundente», analisou o argentino.
Diego Simeone fez ainda um balanço da participação de Diego Costa na seleção. «A Espanha estava acostumada a jogar a um ritmo de jogo e o Costa (Diego Costa) oferecia características diferentes» disse, acreditando que «agora é muito fácil dizer que o avançado não resultou».
O argentino considerou que a participação do avançado na seleção será boa sempre que consigam aproveitar «as suas desmarcações, os espaços e a profundidade. No que a Vicente del Bosque diz respeito, Cholo considerou que este não é o momento ideal para falar de um plano B que não existiu no Mundial 2014. «A Espanha sempre jogou desta maneira e já teve muito sucesso a jogar assim. Neste sentido, os que queriam um plano B deveriam tê-lo pedido quando todos elogiavam o que a Espanha já tinha feito. Às vezes estas coisas acontecem. Desta vez perdeu, mas acredito que a Espanha vai conseguir competir como competiu na última década», concluiu.
