Mário Teixeira foi o melhor português no crosse curto masculino dos Mundiais de Crosse, que se realizam em Bruxelas. O atleta luso foi 40º classificado e considerou ter feito uma prova que correspondeu às suas expectativas.
«Fiquei dentro das minhas expectativas pessoais porque tinha apontado para terminar entre os 40 primeiros. Acho que tive uma prestação positiva, que me vai dar ânimo para lutar pelos mínimos nos 3.000 metros obstáculos para os Jogos Olímpicos», declarou o atleta luso.
Mário Teixeira mostrou-se ainda satisfeito com o facto de Portugal ter subido da 13º para o 9º lugar em termos colectivos, relativamente ao ano passado. «Obviamente que fiquei muito satisfeito por termos melhorado a classificação colectiva e isso prova que a aposta na juventude foi ganha», afirmou, referindo-se ao facto de a equipa ter apostado em caras novas, tendo em conta as ausências de atletas como Paulo Guerra ou Eduardo Henriques.
O etíope Kenenisa Bekele foi o vencedor do crosse curto e disse, no final da prova, que esperava mais dos quenianos. «Não foi uma vitória fácil, pois o percurso é duro e todos se prepararam bem. Contudo, acho que os quenianos não estiveram tão fortes como eu esperava. Pensávamos que eles iriam adoptar novas tácticas de corrida, mas isso não aconteceu», afirmou.
Agora, Bekele aponta ao crosse longo. «Domingo, vou correr o longo, pois será a minha última oportunidade de vencer as duas distâncias pela terceira vez», lembrou.