José Mourinho quebrou o «silenzio stampa», para deixar a ideia de que não está demasiado preocupado com os últimos resultados do Inter e deixar um esclarecimento sobre Mario Balotelli. Em Itália escreveu-se que o avançado tinha jogado no nulo frente ao Génova com febre, mas o treinador português garante que é mentira.
«Febre? Qual febre? Eu é que tinha febre, não era ele¿», atirou Mourinho, em entrevista à «Gazzetta dello Sport»: «Eu e o doutor Combi sabíamos que o Mario não tinha febre. Pô-lo a jogar se tivesse não teria sido ético. A febre de Mario é uma mentira.»
Quanto ao facto de a equipa ter quatro empates nos últimos cinco jogos, José Mourinho não resiste a alguma ironia, ele que tem estado afastado suspenso por críticas aos árbitros. «Há empates e empates. Alguns por culpa de erros dos outros, outros por culpa nossa», começa, para depois comentar o nulo com o Génova: «Prefiro um empate assim, num jogo honesto, em que a minha equipa jogou bem e teria merecido vencer.»
Mourinho comenta ainda a sua ausência do banco. «Eu não jogo, não marco, não defendo. Se a equipa joga bem, não é preciso o treinador no banco para vencer», afirma, para defender que o treinador é útil «quando falta concentração, intensidade, agressividade»: «Nesse caso o treinador pode procurar ajudar a equipa, mas se está longe dos jogadores não pode fazer nada.»