O MotoGP do Algarve ficou marcado pela queda de Miguel Oliveira e o piloto português assumiu a «frustração» por não ter conseguido um bom resultado a correr em casa.

«Estava a fazer uma corrida decente, não das mais fortes, porque não podíamos fazer mais. Seria bom terminar a corrida, o que senti foi frustração por não ter terminado. Queria dar ao público uma boa despedida, mas não foi possível», reconheceu.

O piloto português foi abalroado por Iker Lecuona (KTM), na penúltima volta, num acidente que colocou termo à corrida. O espanhol pediu desculpas a Miguel Oliveira e o português aceitou-as de imediato, porque «ninguém fica satisfeito» com estes incidentes.

Miguel Oliveira corre este domingo no Grande Prémio da Comunidade Valenciana, a última etapa do Mundial, sem o 'top 10' em mente, mas com vontade de «terminar a corrida e ser competitivo». Neste momento, está no 13.º lugar, com 92 pontos somados.

«A temporada está praticamente terminada para mim e o ‘top 10’ vale o que vale. A posição final no campeonato será o reflexo de uma muito pobre segunda parte de temporada. Ser 10.º, 11.º ou 12.º é irrelevante para mim, quero é fazer uma temporada forte e ser consistente», assumiu.

O piloto português disse ainda que vai partir para a 18.ª e última prova da temporada «sem limitações», após o acidente no Algarve.