Casemiro Mior, treinador do Nacional, considerou que a sua equipa foi melhor do que o Marítimo, no jogo que terminou com a vitória da formação orientada por Manuel Cajuda (2-0).
«Não ganhou a melhor equipa, mas aquela que fez dois golos», defendeu o técnico do Nacional. «Sabíamos que ia ser um jogo difícil e o Marítimo teve um momento onde fez o primeiro golo e, a partir desse golo, fez o jogo que lhe convinha, pois tem um sector defensivo muito sólido e passou a jogar em contra-ataque», analisou Mior.
A falta de eficácia foi um dos pecados do Nacional, segundo o treinador. «O Nacional tomou conta do jogo, criou as melhores oportunidades, mas infelizmente a bola não entrou, com mérito também do Marcos. Se ficássemos mais duas ou três horas ou até um dia, dificilmente a bola iria entrar», declarou. «Não era o dia do Nacional, mas não vai mudar o nosso trabalho, nem a maneira de nós agirmos e quero dizer que este grupo é fantástico. Mesmo quando perde, perde de pé. A nossa equipa jogou mais com a bola nos pés durante os 90 minutos, mas o futebol é golos. O Marítimo fez dois e venceu», acrescentou.
O treinador do Nacional garantiu ainda que o grupo já está a pensar nos próximos desafios. «Vamos trabalhar visando o jogo de domingo. Muitas equipas gostariam de estar no lugar do Nacional. Só os grandes estão à nossa frente e agora vamos preparar o jogo com o Beira Mar», afirmou. «Só estou preocupado com os jogos que faltam e em colocar o Nacional na história do futebol madeirense, pois, se Deus quiser, vamos fazer mais de 53 pontos, que foi o que Marítimo conseguiu», declarou, manifestando ainda o desejo de «escrever uma página na história do Nacional».