Lionel Messi falou sobre a lesão que sofreu no Barcelona-Benfica e diz que decidiu tentar o remate, mesmo depois da lesão no lance com Artur, porque pensou que a lesão era grave e iria parar por um longo período. De resto, diz que está bem, mas não sabe se joga domingo com o Bétis.

«Pensei que era a última bola que ia tocar em muito tempo, por isso decidi rematar», explicou o argentino, que de resto agradeceu todas as manifestações de apoio que recebeu: «Aproveito para agradecer todas as mensagens e chamadas. Não respondi porque foi tudo muito rápido e tarde. Não sentia nem ouvia nada. O meu golpe, o joelho, o que podia ser.»

«A verdade é que não cheguei a pensar em nada porque estava a pensar na dor que sentia. No pior. Pensava que podia ficar fora dos relvados. Há um momento em que penso o pior. Quando me examinaram, quando descartaram uma lesão grave, fiquei mais tranquilo», conta.

Messi explica depois a decisão de jogar partidas que não têm importância competitiva, como era o caso do Benfica. «Quando subimos ao relvado corremos sempre o risco de acontecer alguma coisa. Com o Guardiola também as jogava, pelo menos um pouco. E enquanto puder e o Tito mo permitir, continuaremos a fazê-lo», diz.

Mas tenta dissociar o facto de ter jogado da perseguição ao recorde de Gerd Müller, os 85 golos num ano: «Como digo sempre, não é uma obsessão para mim. Ouvi os companheiros dizer que me iam ajudar e todos os golos são com ajuda deles. Seria muito bonito, porque fica e pela estatística. Se o conseguir, espero que dure muito tempo, como durou o de Müller, mas não é algo que me preocupe. Se acontecer ainda bem, se não não há problema. Mas estamos perto e vamos tentar.»