O Comité Executivo da UEFA aprovou esta quarta-feira uma mudança nas regras de transferências e inscrição de jogadores que serve para evitar casos semelhantes aos promovidos pelo Chelsea que contratava jogadores e diluía os respetivos pagamentos ao longo de vários anos.

Com esta alteração, que entra em vigor já a partir de 1 de julho, os clubes ficam obrigados a amortizar todas as contratações num prazo máximo de cinco anos, mesmo que se trate de um contrato de longa duração.

Segundo explica o Comité Executivo da UEFA, esta alteração tem como objetivo «assegurar um tratamento equitativo entre todo os clubes e melhorar a sustentabilidade financeira» dos mesmos.

No caso d0 prolongamento de contratos, os clubes estão autorizados a distribuir a amortização pelo período de contrato, mas também num prazo máximo de cinco anos, mas esta nova medida não terá efeitos retroativos sobre os contratos celebrados antes de 1 de julho do presente ano.

O órgão legislador da UEFA implementou ainda uma mudança no caso de trocas de jogadores, ficando agora os clubes responsabilizados de qualificar essas operações como «trocas» e de incluí-las nas suas contas anuais. Esta medida tem como objetivo «dissuadir os clubes a recorrer a estas operações apenas com o intuito artificial de inflacionar os respetivos lucros».