Quedas e mais quedas¿o tão falado «fair-play»
A partida esteve interrompida várias vezes, face às muitas quedas, quase toda com jogadores vimaranenses envolvidos. E muitas vezes a bola foi para fora. Era o «fair-play» que o próprio árbitro mostrou quando interrompeu um contra-ataque do Marítimo pois Nilson aos 30 minutos atirou-se para o chão pedindo assistência. A paciência dos locais é que teve limite, ao ver tanta simulação de lesões (João Ferreira deu 7 minutos de tempo extra!). Assim, após mais uma queda de Geromel, os madeirenses não atiraram a bola para fora e foram os homens de Guimarães que a recuperaram e despacharam para fora das quatro linhas. «Fair-play» sim, mas atenção ao anti-jogo.
João Ferreira desastrado
A arbitragem de João Ferreira não agradou aos adeptos maritimistas que já estão de pé atrás com o juiz de Setúbal face a partidas em anos anteriores. O árbitro não teve um critério igual e prejudicou os locais, poupando alguns vermelhos aos vimaranenses. A expulsão de Bruno foi correcta, mas antes já existido lances iguais e depois Carlitos jogou tudo menos a bola. Lazaroni foi expulso, numa altura em que já ia a caminho do banco. E porquê? Só João Ferreira o poderá dizer. Isto tudo em 45 minutos!
Marcos sempre atento
O guarda-redes do Marítimo voltou a estar em evidência. Não porque tenha tido muito trabalho, mas sim porque sempre que foi chamado a intervir de forma mais apertada, resolveu as situações da melhor maneira. E Mrdakovic que o diga. Por duas vezes viu o brasileiro voar e desviar remates seus para canto. Já mais perto do final, voltou a brilhar a remate de Fajardo.
Mrdakovic bem empurrou
Foi o homem mais avançado do Guimarães e o mais perigoso. Por duas vezes esteve à beira de marcar, efectuando bons remates mas Marcos levou a melhor. Só que também demonstrou não ser egoísta e assistiu Ghilas na perfeição aos 70 minutos para este marcar.
Ghilas entrou, viu e marcou
Cajuda resolveu apostar já que tinha mais um jogador. E ganhou a aposta em Ghilas. Oito minutos depois de estar no relvado, revelou o seu sentido de oportunidade e não desperdiçou uma boa assistência de Mrdakovic, fazendo o golo da vitória vimaranense.
Cajuda quebra enguiço
Recebeu palmas à entrada e acabou como o triunfador da noite. Manuel Cajuda que nunca tinha vencido no Funchal como técnico visitante acabou com este enguiço. E diga-se que o fez por merecer efectuando uma boa leitura do que passou no relvado e claro também contou com uma pontinha de sorte. Mas fez por isso, continuando a levar o sue Guimarães a bom porto, embora com mais uma «ajuda» por parte da arbitragem.