Wénio
O melhor na vitória do Marítimo. Uma exibição enorme de um brasileiro que parece não cansar-se de correr, e correr, e correr. Foi o único que conseguiu furar a barreira do Moreirense, ainda que com a ajuda de um defesa, num remate muito forte que acabou por ser desviado por Ricardo Fernandes, traindo o guarda-redes João e fazendo o golo que permite ao clube insular repartir a liderança com o Benfica, ainda que à condição, enquanto os encarnados não jogam. Para além de tudo o mais, foi sempre o motor da equipa, quer a construir, quer a defender, tarefa na qual foi um bom travão a qualquer iniciativa do adversário.
Manduca
Começou no banco, numa alteração que permitiu a Mariano Barreto juntar Pena e Bibishkiv no mesmo onze inicial, mas saltou para dentro do relvado ainda a tempo de ser fundamental no triunfo. Trouxe maior agressividade ao conjunto insular e mexeu com o ataque. Só pecou na finalização, falhando um golo por centímetros.
João
O guarda-redes foi o melhor da formação de Moreira de Cónegos. Não foi por ele, seguramente, que a equipa de Vítor Oliveira perdeu. Esteve sempre atento, demonstrou uma concentração permanente e quando chamado a intervir esteve invariavelmente bem. Só foi mesmo batido num lance de profunda infelicidade.
Afonso Martins
Entrou na segunda parte, já com a equipa em desvantagem, para mexer definitivamente com o orgulho do Moreirense. Teve a igualdade nos pés, num livre superiormente batido, mas a barra devolveu-lhe a bola. Começou a mandar no jogo ofensivo da sua equipa e organizou um meio campo que até então era pouco construtivo.
Árbitro Nuno Almeida
Mostrou muitos cartões amarelos e apitou em demasia. Uma actuação bastante contestada e com algumas falhas em termos técnicos, embora, seja verdade, não tenha comprometido o resultado. Ficam dúvidas na expulsão de Briguel. Foi ou não agressão? O juiz estava perto, mas ficam realmente algumas dúvidas. Uma actuação irregular.