Pedro Roma, no melhor e no pior
O guarda-redes da Académica acaba por estar em destaque e ligado ao ponto que a equipa conquistou na Madeira. Mostrou-se inseguro durante a partida, cometendo alguns deslizes (dois deles lançaram o pânico, o primeiro permitindo a Gregory cabecear quase para o golo, o segundo deixando a bola à mercê de Lipatin) mas acabou por ser o herói ao defender a grande penalidade que Marcinho bateu de uma forma muito denunciada.
Marcos, defendeu o impossível
Foi normalmente um guarda-redes atento e seguro, dando confiança à equipa do Marítimo. Só uma vez cometeu um deslize, num desentendimento com Gregory que ia saindo caro. Depois, fez uma defesa impossível aos 73 minutos, sobre a linha, a remate de Joeano que levou os suplentes da equipa de Coimbra a gritar mesmo golo. Já sobre o apito final, voltou a brilhar quando parou em grande estilo um cabeceamento de Litos e segurou o empate.
Filipe Teixeira, não sabe jogar mal
É o criativo da Académica. Sempre que tem a bola nos pés, dá-lhe um bom caminho. Por isso mesmo conferiu ao futebol da Briosa um toque de criatividade que lançou o perigo sobre a defesa do Marítimo, ao mesmo tempo que se mostrou o municiador do ataque de Coimbra. Por uma vez ficou perto do golo, num remate que Marcos defendeu, mas em mais duas ocasiões serviu os companheiros para finalizações que ameaçaram o golo: a primeira num remate de Dame, a segunda num cabeceamento de Litos.
Marcinho, uma tarde para esquecer
Regressou à equipa depois de ter falhado o empate em Setúbal por lesão, mas não o fez com o mérito que costuma conseguir. Algo apático e desinspirado, passou a maior parte do tempo ao lado do jogo. Quando foi chamado a intervir, falhou redondamente. Primeiro desperdiçou a grande penalidade que podia ter significado a vitória da equipa, rematando muito fraco e denunciado. A um minuto do final do jogo, voltou a falhar quando um ressalto o colocou isolado perante Pedro Roma. Um remate muito alto, totalmente disparatado.