O sete nas costas de uma camisola do Manchester United é mais do que um simples número. Best, Robson, Cantona, Beckham e, mais recentemente, Cristiano Ronaldo transformaram-no em número sagrado para os «red devils». Michael Owen, o avançado caído em desgraça que Sir Ferguson procura reabilitar, é o novo sete do United e está consciente do peso da camisola.
«Fiquei bastante chocado quando o treinador me pediu para a usar, mas claro que me senti honrado», confidenciou Owen à televisão oficial do clube. «Basta olhar para a última meia dúzia de jogadores que usaram o sete. São jogadores fantásticos e claro que vou fazer o meu melhor para continuar a honrar a tradição», acrescentou o inglês, que tem estado em bom plano nos jogos de pré-época já realizados (dois golos em dois jogos).
Owen está seguro que conseguirá lidar com a grande responsabilidade associada ao número, a que se junta a enorme expectativa dos adeptos quanto ao seu desempenho. «Sei que este número significa muito para os fãs, foi o que o treinador me disse logo. Disse-me que precisava de costas largas para a usar e eu respondi que estava bem, que conseguia viver com a responsabilidade», explicou Owen.
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