Sobre o jogo: «Foi uma boa noite para mim, mas principalmente para o V. Guimarães. Era uma partida que se antevia difícil, pela posição da Académica, por jogarmos fora, pelo facto do adversário apresentar um ou dois reforços que não sabíamos como iam tornar a equipa diferente. A verdade porém é que a Académica foi melhor nos primeiros dez minutos de cada metade, mas o V. Guimarães foi mais lúcido no resto do tempo. Também fomos felizes nas alterações, os jogadores que saíram estavam a cair de produção, é verdade, mas ninguém podia imaginar que os jogadores que iam entrar é que iam marcar os golos. Foi felicidade mas a vitória parece-me justa. Os jogadores foram profissionais e esta vitória é deles. Depois da imagem muito má que deram nos últimos 45 minutos do jogo de Setúbal, hoje estiveram em bom nível».
Sobre a importância do estágio em Quiaios: «Em Guimarães não há condições para se desenvolver um trabalho sério. O estágio em Quiaios devolveu serenidade à equipa. Em Guimarães há uma ambiente doentio à volta da equipa provocado por um grupo de jovens que estão em todos os treinos e que constantemente matracam a equipa com insultos e pressões que não permitem que se possa trabalhar».
Sobre a continuidade à frente da equipa: «Não apresentei nenhuma demissão. Mostrei vontade de cessar funções técnicas no clube e essas funções cessarão um dia, só não sei se será amanhã, se será dentro de um mês, se será no final da época. Até lá vou trabalhar com seriedade e com a motivação de sempre. Se a direcção assim o entender, ficarei muito satisfeito em ir até ao final da temporada. Se a minha vontade de cessar funções teve influência na prestação positiva da equipa esta noite? Há mensagens que se devem entender com inteligência. Os jogadores são inteligentes e acredito que sim, acredito que o meu discurso teve influência no rendimento positivo da equipa».