PORTUGAL
As sucessivas paragens no campeonato deixam Manuel Machado sem saber qual a real capacidade da sua equipa, este domingo, frente ao Gil Vicente, para continuar a dar sequência aos bons desempenhos que teve em jogos como os do Sporting e do Benfica. No entanto, o técnico não deixa de considerar que o Nacional é favorito à vitória, pese embora desvalorize a má sequência de resultados que o adversário tem vindo a ter.
«Se não fosse esta situação, estaria mais consciente da capacidade da minha equipa para dar continuidade aos bons desempenhos que tivemos com o Sporting e Benfica. Nestas condições, perde-se o fio à meada e temos de estar de pé atrás quando voltamos a jogar», disse, acrescentando de seguida :«A quebra que o Gil Vicente tem revelado nas últimas jornadas não é motivo para que a sua equipa parta para o encontro com um favoritismo redobrado. Está muito melhor do que é habitual noutras épocas».
Manuel Machado é contundente nas críticas aos organismos que gerem o futebol, considerando que não é admissível as paragens existentes para a realização de jogos da Taça de Portugal e da Taça da Liga, já que, na sua opinião, faz as equipas perderem o fio de jogo que vinham apresentando: «Não há quem olhe para isto? Quem gere os dois grandes organismos do futebol português pensa que ficaremos melhor se jogarmos pouco. Realizamos 30 a 35 jogos, em média, por época, provocando com que os jogadores estejam constantemente parados, pois com isso não são rentabilizados, em termos desportivos e de mercado», finalizou.
