O Maisfutebol lançou o repto e os leitores responderam em massa. Recebemos largas centenas de perguntas, seleccionamos as mais originais ou pertinentes e colocamo-las a Makukula. O craque respondeu. Neste texto fala da Selecção Nacional. Dos sentimentos vividos, do que disse à esposa quando recebeu a notícia, do grande amigo que é Bruno Alves e do que lhe disse Scolari no fim do jogo.
Gostaria de saber como é que o Makukula se sente depois do pesadelo das lesões e o regresso pela porta grande à Selecção? (Luís Santos)
Tenho que agradecer a Deus, porque foi uma vitória importante. Deus mostrou que me ama muito e que não se esqueceu de mim, quando ninguém se lembrava de mim. Acho que ressuscitei, como alguns jornais escreveram, e isso tenho que agradecer a Deus.
Que sentimentos lhe vieram primeiro à cabeça quando recebeu a notícia de que era convocado? (Michael Aranres)
Pensei logo na minha mulher, na minha mãe e nos meus familiares, que sempre estiveram perto de mim quando ninguém acreditava que eu voltasse a um nível alto. Tive uma reacção imediata de muita alegria, só lhes dizia: «conseguimos, conseguimos».
Considera-se já uma parte importante da selecção visto que há poucos avançados? (Diogo Pessoa)
Uma parte importante não digo, mas acredito que posso ser sempre uma opção.
Ser convocado para Euro 2008, é também um objectivo? (João Mendes)
Não é um objectivo, é o objectivo. O grande objectivo, sim.
Como é o ambiente no balneário da Selecção Nacional? (Barcelense)
É espectacular. É muito bom. São só brincadeiras, risos e essas coisas. É bom, bom.
Com quem te deste melhor na selecção? (Soares Trigo)
Dei-me bem com todos, porque a geração de hoje é a geração com quem eu estive nos sub-21. Mas o Bruno Alves é especial, é sempre um grande amigo.
Um dia um grande jogador de seu nome Fernando Gomes disse que marcar um golo era como ter um orgasmo... O que sentiste quando marcaste ao Cazaquistão? (André)
É incrível, é. (risos) Sente-se uma coisa fora do normal. Perde-se um bocado a cabeça. Por isso é que no jogo com a Académica, quando marquei um golo, tirei a camisola.
O que é que lhe disse Scolari no fim do jogo com o Cazaquistão? (Fábio Oliveira)
Nada de especial. Disse-me só que estava contente comigo e deu-me os parabéns.