Bruno Fernandes chegou em janeiro ao Manchester United e afirmou-se como titular indiscutível. Em resposta a perguntas dos adeptos, o internacional português revelou que treina arduamente para colher frutos nos jogos.

«Não acho que tenho um segredo, mas treino como os meus colegas. Tento fazer alguns exercícios fora do campo, gosto muito de treinar finalização no final do treino, fazer alguns remates, alguns livres, algumas grandes penalidades, um pouco de tudo. Se parar de treinar remates, passado alguns dias vou ser pior, e se treino todos os dias, vou ser melhor e melhor. Não interessa se treino uma semana inteira e marco os golos todos nos treinos se chegar a domingo e não marcar. Remato 20 vezes por dia, preciso de rematar 40 agora. 40 vezes por dia e se calhar começo com isto e chego ao jogo e marco na única oportunidade, enquanto na semana passada tinha falhado as cinco que tive», começou por dizer, em entrevista ao site do clube.

Sobre a adaptação ao clube, Bruno revelou que Diogo Dalot foi uma peça-chave na sua chegada a Inglaterra.

 «O Diogo foi um dos jogadores mais importantes neste período, ajudou-me muito. Ele fala português e falamos muito, mas ele chamou-me para ficar em casa dele, em vez de ficar sozinho no hotel. A família dele ajudou-me muito, porque pude ficar numa casa com portugueses, o que foi mais fácil. A mãe dele cozinhou para mim. As coisas mais difíceis no início ficaram mais fáceis por causa do Diogo», revelou.

O «português magnífico» afirmou ainda que a confiança do treinador dele foi determinante para ir para Old Trafford.

 «Desde o início que queria vir para o Manchester United. Para mim, o mais importante foi obviamente a confiança do treinador. Preciso de saber que sou apoiado pelo treinador, porque, às vezes, quando mudas de clube, nem sempre o treinador te quer. Tu chegas, és opção, ele quer-te. Não é como chegar e perguntar ‘ mas vou jogar?’. Não, para mim não é isso. Se sinto confiança do clube e do treinador venho, foi o que fiz», disse, por último.