Transferido no verão de 2018 do FC Porto para o Manchester United, Diogo Dalot ainda não se afirmou como titular dos ingleses. Soma 33 jogos nestas quase duas épocas, além de uma lesão grave e que complicou a sua situação no clube. 

Dalot diz que tem o «grande sonho» de jogar ao lado de Cristiano Ronaldo na Seleção Nacional e que uma das coisas de que mais sente falta é «entrar no Estádio do Dragão». Comecemos pelo FC Porto e pelo passado do lateral de 21 anos nos azuis e brancos.

«Acompanho sempre o Porto. Infelizmente não vou ao dragão há muito tempo e é das coisas de que mais tenho saudades. Mantenho contacto com ex-colegas, com estrutura, roupeiros, médicos do FC Porto. É importante manter essa ligação com o clube que representei tantos anos.»

Diogo Dalot lembrou a amizade criada com João Félix nos dragões e diz que a ascensão do avançado não o surpreendeu. 

«Não me surpreende nada. É um motivo de orgulho vê-lo crescer porque partilhei o início do futebol com ele. Tem capacidade para ser uma referência no futebol europeu. Continuo em contacto com o João Felix. No outro dia desafiou-me a jogar Playstation mas ainda não foi possível. Em breve jogamos.»

No Manchester United, Diogo Dalot continua a ouvir falar diariamente de Cristiano Ronaldo - «ainda pesa muito em Manchester e por tudo o que fez no clube é natural que assim seja» - e garante que o seu sonho e objetivo é jogar lado a lado com o avançado. Na seleção, claro, onde já está o companheiro Bruno Fernandes.

«Tenho consciência que o nível na seleção é altíssimo, mas é o meu objetivo de carreira entrar na seleção A. O nível dos laterais portugueses é alto, o jogador português está a ser reconhecido. Sei que se continuar a trabalhar e a evoluir a oportunidade da seleção vai surgir. Sonho jogar ao lado do Cristiano Ronaldo. Seria uma grande conquista para mim partilhar o balneário com ele pois sempre foi a minha maior referência. Tenho que puxar um pouco mais porque ele não vai durar para sempre!»

Para acabar, Dalot compara os treinadores e os públicos de FC Porto e Manchester.

«Conceição e Solskjaer? Cada treinador tem a sua ideia de jogo e forma de treinar. São treinadores completamente distintos no que toca a treinar e táticas. Não há treinadores iguais nem jogadores iguais. Solskjær e Sérgio Conceição são diferentes, mas retiro ao máximo o melhor de cada um e adapto-me aquilo que me pedem.»

E a atmosfera? Prefere a do Dragão ou a de Old Trafford? 

«São dois ambientes completamente diferentes. Há momentos em que no Manchester United era necessário haver uns Super Dragões e há momentos em que o Estádio do Dragão precisava de adeptos ingleses. Em Inglaterra o público faz-te ter urgência em ir para a baliza e que se concretize a jogada. Mas são dois ambientes espetaculares, que tornam o futebol especial.»