André Villas-Boas chegou ao Zenit com objetivos bem definidos. Durante a sua apresentação, o treinador português apontou que vai lutar pelo título até ao fim: «Espero alcançar sucesso aqui. Tenho grande ambição ainda para este campeonato. O Zenit ainda pode ser campeão, depende apenas de si próprio. Temos o objetivo de sermos campeões imediatamente. Faltam nove jornadas e quero transmitir toda essa paixão aos jogadores.»

Após 21 jornadas, o Zenit está no segundo lugar da Liga russa, com menos três pontos que o Lokomotiv.

«Vim para aqui porque acho que é um projeto interessante e com bastante potencial», disse Villas-Boas, que assinou por duas épocas e meia, acrescentando: «É um clube com bastante ambição, não só nacional como europeia.»


Villas-Boas quis deixar ainda «uma palavra a Luciano Spalletti, um grande treinador que deixou marca no clube». O português admitiu mesmo que «gostava de deixar marca como ele».

AVB agradeceu ainda «a Semak e à equipa pelo espírito de demonstrou com o Dortmund, que é o espírito que o Zenit necessita para ganhar imediatamente».

O treinador português revelou também que «a primeira abordagem do Zenit foi na semana passada, quando se desenvolveram contactos» entre ele próprio e os responsáveis russos. 

«Chegámos ao entendimento de forma fácil. Foi-me transmitida grande ambição não só pelo presidente como pelo diretor geral e desportivo. As pessoas responsáveis pela Gazprom também. Todo o acordo foi fácil e é por isso que vim para aqui com muita ambição», acrescentou.

Questionado sobre os problemas culturais que pode enfrentar, Villas-Boas lembrou o czar que a fundou. «A mentalidade russa construiu esta grande cidade com Pedro, o Grande. Se eu puder levar alguma referência dele para construir algo de grande para o Zenit, é minha intenção», assumiu,

«É a primeira vez que estou em São Petersburgo, o que torna mais mágica a cidade, que é fantástica. Mas a minha ambição imediata é dedicar-me aos jogadores, que eles é que vencem», sublinhou ainda.