As negociações do Sporting com Rui Patrício para a renovação do contrato até 2022 permitiram à SAD leonina recuperar 17,5 por cento do passe do guarda-redes.

Trata-se da percentagem do passe que estava na posse do próprio Rui Patrício e que através desta negociação passaram para a posse do Sporting, que fica agora com 82,5 por cento do passe: os restantes 17,5 continua a ser da Gestifute, de Jorge Mendes.

Refira-se já agora que com esta renovação de contrato caiu a cláusula que tinha sido estabelecida na última revisão contratual, feita ainda por Godinho Lopes, cláusula essa que obrigava o Sporting a aceitar qualquer proposta para venda do guarda-redes superior a 18 milhões de euros.

Se não aceitasse uma proposta igual ou superior a 18 milhões de euros, então o Sporting teria de indemnizar o guarda-redes em 17,5 por cento do valor da proposta e o empresário Jorge Mendes em mais 17,5 por cento: se a proposta fosse de 18 milhões, o clube teria de pagar 3,15 milhões ao guarda-redes e ao empresário.

Rui Patrício mudou entretanto de empresário, deixou Jorge Mendes e passou a ser representado pela ProEleven, de Carlos Gonçalves, que foi quem negociou a renovação.

De acordo com o que foi possível saber, Rui Patrício mantém o ordenado, ligeiramente superior a um milhão de euros limpos por ano, que já o tornava num dos mais bem pagos do plantel, enquanto a cláusula de rescisão, como o Sporting anunciou, subiu de 40 para 45 milhões de euros.