O Paços ganhou claramente (3-1), mas o Nacional, por estranho que possa parecer se olharmos só para o resultado, foi mais organizado.
A equipa da casa soube capitalizar a sua eficácia: criou pouco mas concretizou muito.
Em contraponto, o Nacional não colheu benefícios do seu jogo coletivo, pensado, calculado.
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Foi uma boa primeira parte, com duas equipas a procurarem chegar à vantagem.
O Paços teve mais bola, mas o Nacional jogou melhor.
A equipa da casa sentiu-se na necessidade de pegar no jogo, ter iniciativa, mas foi acusando dificuldades em criar ocasiões reais de perigo.
Muito arrumado e organizado, como é costume com as equipas de Manuel Machado, o Nacional foi crescendo no jogo. Agra, aos 12, ensaiou primeiro remate.
Mas seria o Paços, algo em contracorrente, a fazer o primeiro. Um belo golo, aliás: Andrezinho assistiu, Bruno Moreira, isolado, aproveitou caminho livre e concretizou, com frieza e arte.
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O Nacional não se intimidou e continuou a ser mais equipa.
E, de facto, apenas oito minutos depois, o conjunto madeirense repôs a igualdade. Livre indireto, confusão na área, e… Bruno Moreira (sim, ele mesmo, o autor do 1-0), desviou de cabeça, com infelicidade, para o empate.
Agra voltava a aparecer com perigo pela esquerda e, num livre direto, atirou ao poste: quase o 1-2 para o Nacional!
O Paços também tentou a sua sorte e Miguel Vieira, sem acerto, não aproveitou o espaço para fuzilar (42m).
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O segundo tempo foi bem diferente. O Paços apareceu mais atrevido. O Nacional, embora se tenha mantido organizado, perdia capacidade de aparecer com perigo.
O empate passava a surgir como um resultado natural, até que o Paços passou para a frente em grande penalidade após lance em que o árbitro considerou que Washington deu mão na área.
Pelé, certeiro, fez o 2-1. E, a partir daí, quase tudo mudou.
Machado reagiu de imediato, lançou Gustavo e Boubacar no jogo, mas os madeirenses não mostravam força para dar a volta.
Com alguma felicidade, o Paços aumentou para 3-1, de novo por Bruno Moreira, que quase sem querer emendou para golo, depois de remate de Diogo Jota, ao poste.
Com dois golos de avanço, o Paços foi gerindo com inteligência. Gustavo ainda esteve perto do 3-2. Mas o Nacional já não chegou a sonhar com o empate.
Liga
3 out 2015, 17:52
P. Ferreira-Nacional, 3-1 (crónica)
Castor eficaz deu a volta a rival organizado
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