46 por cento frente ao Rio Ave, 52 por cento no Estoril, 34 por centro contra o Sporting e 42 por cento em Guimarães: os números não mentem e revelam um FC Porto menos ávido por ter a bola nos últimos quatro jogos oficiais.
Basta, aliás, comparar esses dados com os dos dois primeiros jogos da época: 60 por cento de posse em Vila do Conde e 66 na receção ao Estoril.
Como explica Nuno esta aparente mudança de paradigma no futebol dos dragões? É uma opção clara do técnico ou mera casualidade imposta pelas circunstâncias das últimas partidas?
Nuno vai mais pela segunda opção. «Tudo são circunstâncias. Às vezes é isso que o jogo pede. Somos uma equipa versátil e interpretamos bem os momentos do jogo», considera o treinador, sublinhando naturalmente o aumento dos índices de eficácia.
Vale a pena lembrar, já agora, que no início da temporada o treinador confidenciou que iria querer um FC Porto a fazer «pressão intensa para recuperar a bola» e «rápido nas chegadas às zonas de golo».
Esse FC Porto já é uma realidade?
«Temos mais opções, os jogadores estão preparados para desmontar adversários e mais capazes de chegar ao golo», começa por responder, considerando haver tempo e espaço para a evolução.
«Queremos ser mais maduros. O crescimento tem de ser sustentado e os passos dados estão a ser seguros.»
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